Proposta de valor de produto

Proposta de valor de produto

Olar pessoas, tudo bem?

Hoje o papo é sobre entrega de valor… que é um papo já meio “manjado” por aí, e que tem várias vertentes, correntes de pensamento, e opiniões diversas. Eu vou aproveitar a deixa e dar a minha também.

Depois de algum tempo trabalhando com Engenharia, Produto e Design, eu hoje costumo “classificar” as e pensar sobre propostas de valor em 3 diferentes aspectos principais. São eles:

Preço

A mais óbvia forma de diferenciação é o preço. Pode ser pra cima (pra dar uma sensação de exclusividade), pode ser pra baixo… Pode ser premium, freemium (aquele que você usa grátis até um pedaço), ou mesmo “grátis”.

No caso do Grátis até vale um parágrafo especial, afinal não existe Grátis de verdade. No fim das contas, alguém está pagando por você… e quando eu digo “você”, não quero dizer “no seu lugar”, mas falando de você… a pessoa. Alguém está pagando pelos seus dados, ou atenção, ou tempo. Nunca é grátis de verdade, lembre-se disso.

Mas voltando ao ponto original do preço, a grande sacada aqui é escolher onde você encaixa seu modelo de negócios, e quem vai pagar por ele.

Conveniência

Outra proposta interessante é a da conveniência, ou seja, na oferta de algum produto ou serviço que resolva algum aspecto que a pessoa tem preguiça de resolver pos si mesma. Pode ser desde a automação de pedidos em restaurantes (iFood, é você?) até consultas médicas, venda de carros, etc… Em geral é um serviço estilo “concierge”, onde a pessoa cliente aceite pagar “um pouco mais” para não ter que se preocupar com aspectos “operacionais daquele serviço”.

Um modelo recente é o da Kavak, que resolver toda a questão de compra e venda de carros, chegando a fazer a entrega do carro na sua casa (com possibilidade de devolver em alguns dias, caso não goste). É uma “mão na roda”, com o perdão da piadoca… haha

Status

Por fim, o terceiro aspecto que vai determinar o sucesso ou não de um produto é o status que ele confere. O iPhone talvez tenha sido o exemplo mais clássico dos tempos recentes… um produto “premium” e diferente, que só “pessoas legais” usam, ou algo do gênero.

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Além disso, status também pode ser conferido por exclusividade (como ter um telefone que não existe no Brasil pra ser o diferentão), ou nicho.

Certo, de daí?

Daí nada, né gente… a questão aqui é só pra criar a reflexão sobre o que você está consumindo (ou construindo) quando faz suas escolhas relacionadas aos produtos com os quais interage. Às vezes pode ser que escolha por um caminho, na outra mude de direção, mas é sempre legal conhecer a motivação por trás do comportamento.

E pra quem é da área de produto, fica aí o convite pra discussão. Quais outros aspectos ou formatos você considera na hora de montar um modelo?

Valeu valeu!

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