Desejo de Status

Desejo de Status

Tem um livro que eu andei lendo estes tempos, escrito por um filósofo contemporâneo, chamado Alain de Botton.

Ele tem vários livros publicados, dos quais eu já li alguns, e acabei gostando da dinâmica como ele escreve sobre as coisas, e das conexões que faz com linhas clássicas da filosofia. Quem quiser ver um pouco mais sobre os livros dele, pode procurar aqui, na Amazon.

Mas enfim, o que me trouxe para este post, foi na verdade, um livro dele chamado Desejo de Status.

No livro, ele propõe uma visão crítica sobre o que está acontecendo conosco em relação à nossa felicidade, e a forma como percebemos nossa posição no mundo em que vivemos.

Um tempo atrás, eu escrevi um post sobre a geração dos millenials (ou Y, pra quem preferir), onde o artigo falava sobre essa sensação de eterna insatisfação, sempre buscando o que falta, mesmo sem saber o que é.

Ainda, há uma referência histórica mostrando de onde essa construção vem acontecendo em nossa sociedade, e de como isso tem sido aprofundado na nossa educação, modo de vida e tudo mais.

Há inclusive uma passagem muito interessante que mostra que, mesmo quando não perdemos nenhum status, existe um desconforto quando alguma outra pessoa de nosso circulo progride nesta corrida, mesmo quando a gente não perde nenhum centímetro em nosso status.

Lembrei deste livro depois de assistir mais alguns episódios da série Black Mirror, onde existe uma conexão entre este fenômeno social, a filosofia, e com realidades que já estão acontecendo, como o caso chinês onde as pessoas – assim como em Black Mirror – tem uma pontuação, e são tratadas de acordo com ela.

Termino meu texto de hoje convidando a todos para lerem o livro, assistirem à série, e se questionarem um pouco, antes de ter uma exagerada cobrança sobre si mesmos.

Pra terminar, uma música!

=)

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